Ouve um grande Bafafá sobre os cem melhores discos do Brasil, e como nós do musica da minha gente fazendo pesquisas sobre tal assunto resolvi agraciar vocês com estes discos tambem, mas com uma diferença, todos os links estao funcionando, e outra coisa, postarei somente os discos que realmente fizeram diferença pra musica brasileira, entao,
deleitem-se!29 Lugar - Os_Afro-Sambas - Baden Powell, Quarteto em Cy e Vinícius de Moraes, 1966
Considerado por muitos críticos como um divisor de águas na MPB por fundir vários elementos da sonoridade africana ao samba carioca, "Os Afor-sambas" é o segundo LP lançado pela parceria Vínicius de Moraes/Baden Powell. As oito canções apresentam uma rica e singular musicalidade, que traz uma mistura instrumentos do candomblé e da umbanda (como atabaques e afoxés) com timbres mais comuns à música brasileira (agogôs, saxofones e pandeiros). O grande destaque do álbum é a faixa de abertura "Canto de Ossanha", futuro da clássico da MPB, que conta com a participação nos vocais da atriz Betty Faria e na flauta de Nicolino Cópia.
E é Betty faria que divide os vocais com Vinícius na imortal "Canto de Ossanha" que abre o disco.Guerra Peixe optou por dar o disco uma sonoridade mais rústica, como se estivesse sendo, de fato, gravado, em um terreiro, o que acabou sendo um dos grandes charmes do disco, embora Baden criticasse justamente isso, anos depois, considerando o disco "mal gravado".
Enquanto Vinícius murmura as letras quase em tom de súplica, Betty Faria reforça as sílabas finais de cada frase, além do acompanhamento do Quarteto em Cy em quase todas as faixas.Baden era o responsável por climas todas as melodias e até cuidava da percussão. Seu toque inconfundível norteia a bela "Lamento de Exu", que encerra o disco, enquanto Vinícius voa quase solo em "Canto do Caboclo Pedra Preta". Aliás, Vinícius tentou cantar de maneira mais grave, como 'um preto velho", em faixas como "Canto de Xangô". Vale ressalatar "Bocoché", com um clima quase etéreo.O disco rendeu excelentes críticas e vendagem e solidificou de forma definitiva a carreira de Baden Powell. Após a parceria com Vinícius, Bande deixou de ser um tímido músicos que vivia de pequenas participações na noite carioca para ser um músico mundialmente famoso e indo embora do Brasil definitivamente vivendo por mais de 20 anos na França e cinco na Alemanha.
O projeto ficou engavetado e só viu a luz do dia, quatro anos depois, em 1966. Foi quando Vinícius ofereceu o projeto à Roberto Quartin, dono do selo Forma, que produzia discos extremamente sofisticado. Quartin topou de imediato a idéia de lançar Os Afro-sambas.
Gravado entre os dias 3 e 6 de janeiro, Quartin convidou o maestro Guerra Peixe, o grupo vocal Quarteto em Cy e um coral de "músicos amadores" formado por Nelita e Teresa Drummond, Eliana Sabino (filha do escritor Fernando Sabino), Otto Gonçalves Filho e César Proença e uma jovem aspirante a atriz chamada Betty Faria.E é Betty faria que divide os vocais com Vinícius na imortal "Canto de Ossanha" que abre o disco.Guerra Peixe optou por dar o disco uma sonoridade mais rústica, como se estivesse sendo, de fato, gravado, em um terreiro, o que acabou sendo um dos grandes charmes do disco, embora Baden criticasse justamente isso, anos depois, considerando o disco "mal gravado".
Enquanto Vinícius murmura as letras quase em tom de súplica, Betty Faria reforça as sílabas finais de cada frase, além do acompanhamento do Quarteto em Cy em quase todas as faixas.Baden era o responsável por climas todas as melodias e até cuidava da percussão. Seu toque inconfundível norteia a bela "Lamento de Exu", que encerra o disco, enquanto Vinícius voa quase solo em "Canto do Caboclo Pedra Preta". Aliás, Vinícius tentou cantar de maneira mais grave, como 'um preto velho", em faixas como "Canto de Xangô". Vale ressalatar "Bocoché", com um clima quase etéreo.O disco rendeu excelentes críticas e vendagem e solidificou de forma definitiva a carreira de Baden Powell. Após a parceria com Vinícius, Bande deixou de ser um tímido músicos que vivia de pequenas participações na noite carioca para ser um músico mundialmente famoso e indo embora do Brasil definitivamente vivendo por mais de 20 anos na França e cinco na Alemanha.
Ficha técnica
* Produção e direção artística: Roberto Quartin e Wadi Gebara
* Técnico de gravação: Ademar Rocha
* Contracapa: Vinicius de Moraes
* Fotos: Pedro de Moraes
* Capa: Goebel Weyne
* Arranjos e regência: Maestro Guerra Peixe
* Vocais: Vinicius de Moraes, Quarteto em Cy e Coro Misto
* Sax tenor: Pedro Luiz de Assis
* Sax barítono: Aurino Ferreira
* Flauta: Nicolino Cópia
* Violão: Baden Powell
* Contrabaixo: Jorge Marinho
* Bateria: Reisinho
* Atabaque: Alfredo Bessa
* Atabaque pequeno: Nelson Luiz
* Bongô: Alexandre Silva Martins
* Pandeiro: Gilson de Freitas
* Agogô: Mineirinho
* Afoxé: Adyr Jose Raimundo
Download: Os_Afro-Sambas - Baden Powell, Quarteto em Cy e Vinícius de Moraes, 1966
Um comentário:
Moço,
Estava a procura desse CD, tem um tempo já. Muito obrigada pelo achado.
Seu trabalho é fantástico a frente desse blog.
Um abraço!
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