NA RODA
Feito de espontaneidade, o grupo vivencia o lúdico e convida você pra Brincar Na Roda*. O repertório autoral é também composto por algumas canções populares e de domínio público que fazem alusão ao espírito festivo, porém inquieto, da banda. Assim, Na Roda é se divertir, mas também discutir seus ideais.
A redescoberta do que pode ser nomeclaturado de "musica popular brasileira", termo tão estereotipado a partir da década de setenta e perfeitamente questionável na atualidade, é um desafio prazeroso onde uma minuciosa procura a canções pouco conhecidas de grandes compositores da "MPB", nos revela perolas preciosas que nunca perderão a atualidade e nos guiam na busca de nossa estética musical. Buscamos então, livres de rotulações e sem medo de lidar com nossa brasilidade, que engloba e transforma todos os sons do planeta, uma música espontânea brasileira.Pra Fazer Chover* todo o ritual de alegria característico dos brasileiros, as criações e pesquisas do grupo no universo musical buscam a diversidade. Uma musicalidade cheia de temperos regionalistas, onde o baião, o Dendê*, samba e água de coco se misturam sempre buscando um Cotidiano Novo**.
Surgido da união e entrosamento de músicos de vários estados brasileiros,Na Roda é Adriano Salhab / bandolim e voz (PE, Daniel Mã / violão e voz (BA), Tulipa Ruiz / voz (MG), Otávio Ortega / acordeon (SP), Juliana Souto / flauta transversal (SP), Guilherme Calzavara / bateria (SP), Zé / guitarra acústica (SP), Marcos Leite / baixo (SP)).
Histórico dos compositores da banda:
Adriano Salhab teve como escola musical o frevo de bloco Recifense e o chorinho, já foi integrante da orquestra Usina das Cordas e desde 1999 trabalha com trilha sonora de espetáculos teatrais já tendo recebido prêmios importantes como : melhor trilha no VI Festival Nordestino de Teatro, com o espetáculo O Duelo de Guimarães Rosa e direção de Carlos Carvalho; e APCA 2002 e 2003 com a direção musical do disco Cheque Girl da banda Textículos de Mary e o espetáculo Os Sertões de Euclides da Cunha e direção de Zé Celso Martinez respectivamente.
Daniel Mã começou em 1996, quando formou um grupo com alguns amigos, que nunca fazia apresentações. Só ensaiava. Um dia, um amigo em comum que tocava bossa nova em um bar teve um problema e ele foi chamado às pressas para substituí-lo. As complexas estruturas da música de Tom Jobim tiveram que ser assimiladas em algumas noites sem dormir.
"Queriam um brasileiro para tocar bossa nova. Apesar deles terem gostado, o resultado foi horrível. Fui colocado numa sinuca de bico",
A partir daí, os convites para trabalhar com música foram surgindo. A tese de mestrado foi sendo deixada de lado, enquanto a música virou o centro de sua vida. Foi convidado para tocar na paradisíaca Cancun, no México, e lá, como ele mesmo diz, "caiu nas graças" de figuras influentes do cenário da música popular daquele país. Trabalhou com as cantoras Eugenia León (uma espécie de Elis Regina de lá) Magos Herrera e o compositor multi-instrumentista Felipe Gordillo.
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