domingo, 23 de agosto de 2009

BeatChoro - BeatChoro - 2006

O Disco é de 2006, fruto das pesquisas infindaveis de Marcelinho resultou no Beatchoro, uma revolução musical, mostrando porque o Brasil musicalmente é o melhor, a imaginação voa, e é fertil demais, ta ai um disco que discoteco sempre, e agrada aos ouvidos, nao tenho o contato deles, se por ventura, lerem este humilde blog e nao gostarem da postagem, irei retirar, pois nao pedi autorização dos integrantes, por isso, deleitem-se enquanto ha tempo
Saravá!!!
Daniel de Mello e a Música da Minha Gente

Conhecido por ter sido integrante da banda de rap brasiliense Câmbio Negro nos anos 90, o paulistano DJ Marcelinho nunca deixou de lado seus discos de Pixinguinha, Baden Powell e Paulinho da Viola, além dos vinis de hip-hop. Foi natural que, ao procurar algum gênero musical genuinamente brasileiro para misturar com beats, escolhesse o chorinho. O resultado dessa pesquisa chega aos nossos ouvidos com o primeiro CD do BeatChoro. Criado pelo DJ ao lado de Braiam e Samba Sam, o inovador projeto mescla chorinho, scratches e samples e conta em suas letras e beats as raízes musicais do País. Marcelinho começou a mostrar sua versatilidade no primeiro registro solo, “Riscando Um”, de 2002, no qual reuniu vários artistas e formou um estilo diferente do rap habitual. Lá estava o embrião do BeatChoro, as faixas “História de um Malandro” e “Não Entendo”. “BeatChoro”, o álbum, foi produzido pelo próprio DJ. São 12 canções inéditas, de sua autoria e dos parceiros Braiam (André Santos) e Sam (Jonathas). O trabalho tem as participações especiais do cantor e compositor Claudio Zoli em “Ela é um Terror”. Tato, Valdir e Alemão — membros do grupo de forró Falamansa — estão em “Paga pra Ver”. O casal de rappers Thaíde e Quelynah canta em “Quero Paz”. E em “Coisa Linda”, a estréia solo de Paola Evangelista, backing vocal de artistas como Silvera, Edson Gomes e Helião & Negra Li. “Meu Beatchoro” abre o CD citando as influências do grupo. A cadenciada “Samba Bem” remete a “Zamba Bem”, do mestre Marku Ribas. Outro ídolo do BeatChoro, Djavan, tem sua “Avião” citada em “Samba de Breque”, homenagem às escolas de samba do Rio de Janeiro e de São Paulo. “Favela Beat”, regravação de canção de Roberto Ribeiro, e “Kissanga no Kalunga” são duas boas candidatas aos bailes e pistas. E as instrumentais “Beat 6”, “Mandinga Beat” e “Som Estereofônico” completam o disco. No CD, o trio é brilhantemente acompanhado por Milton Mori (bandolim), Luciano Barros (violão de 7 cordas e baixo), Márcio Forte (percussão), Rodrigo Sanches (bateria acústica) e Quincas Moreira (teclados, guitarras), todos músicos experientes e conhecidos nas rodas de choro e nas noites paulistanas. Sempre buscando uma melhor qualidade sonora, a gravação e mixagem foram feitas no Estúdio Trama, em São Paulo, e a masterização por Chris Athens no novaiorquino Sterling Sound Studio. O chorinho, considerado o estilo musical brasileiro mais rico e sólido, revigora-se mais uma vez nas batidas do BeatChoro.

Fonte: Trama Virtual



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