sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Ronnie Von (1967)




Mas a importância de Ronnie Von vai além. O cantor foi responsável por uma das mais ousadas séries de registros musicais da história fonográfica nacional. Entre 1966 e 1972, resolveu se aventurar pelo universo até então obscuro do psicodelismo e, antes mesmo do Pink Floyd, flertou com o rock progressivo. Durante o período, o cantor trabalhou com os maestros concretistas Rogério Duprat (responsável pelos arranjos do histórico "Tropicália ou Panis et Circensis", além de álbuns dos Mutantes, entre outros) e Damiano Cozzela (um dos arranjadores do primeiro disco de Caetano Veloso). Desta fase de ebulição artística saíram os clássicos álbuns Ronnie Von nº3 (1967), Ronnie Von (1968), A Misteriosa Luta do Reino do Parassempre Contra o Império do Nuncamais (1969), Minha Máquina Voadora (1970) e Ronnie Von (1972). As gravações contaram com diversas participações especiais, dentre elas Os Mutantes e os Beat Boys, no disco Ronnie Von nº3, arranjado por Rogério Duprat; e a banda B-612, no disco de 1968, o mais radical e inovador de toda a sua obra, arranjado por Damiano Cozzela.

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