sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Mutantes - Mutantes - 1968


Um amigo me perguntou uma vez porque dou tantos creditos a musica nacional, entao vou dar a mesma reposta a voces que dei pra ele, ouvem esse disco e me respondam, porque nao conheço musica alguma que tem tanta diversificação e liberdade que a musica nacional, se tratanto de um baiao a uma psicodelia, e o Mutantes ta aqui justamente pra provar que a muscia nunca irá morrer, por isso Deleitem-se
Saravá
Lado B


Este disco teve uma produção de Manoel Barenbein, um genio. Primeiro álbum do grupo. É o disco mais tropicalista da banda. Espécie de carta de princípio, reúne em suas 11 faixas um pouco das propostas e possibilidades futuras. Com arranjos de Rogério Duprat e as participações de Jorge Ben no violão e voz e do baterista Dirceu. Duprat faz um mixer das propostas "fundamentalistas" da Tropicália - Panis et Circenses, Bat macumba e Baby - com a irreverência anárquica dos Mutantes. Fazendo de todos os absurdos, todas as incosequências: possibilidades - confrontar o principal parceiro de Luiz Gonzaga, Humberto Teixeira (Adeus Maria Fulô) com a existencialista-pop Françoise Hardy (Le Premier Bonheur du Jour); misturar Jorge Ben (A Minha Menina), com uma versão (não creditada, do pai César Dias Baptista) de uma semi-conhecida canção do grupo norte-americano The Mamas and The Papas (Tempo no Tempo / Once There was a Time i Thought) a uivos pré-históricos em homenagem a Gengis Khan (Ave Gengis Khan) e uma paródia kafkaniana (Senhor F). Completam o álbum: O Relógio e Trem Fantasma. (Marcelo Dolabela - bhz out/nov 1999).

Download: Mutantes - Mutantes - 1968

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