segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Os Diagonais - Cada Um Na Sua - 1971

Pedido Feito pelo nosso amigo Bazaka, e atendido pelo MusicaDaMinhaGente


Os Diagonais começou em 1964 como Bossa Trio. Eles tiveram uma carreira muito curta, gravando vários compactos, Com seu primeiro LP em 1969 e o último em 1971, fazendo uma mistura de Samba e Soul misturada com música agradável harmonias vocais. Entre os vários membros durante esses anos, é muito fácil de destacar vários nomes que mais tarde se tornou célebre artistas, tais como: Cassiano, Luizao, Hyldon, Osmar Milito, entre outros.

Download: Os Diagonais - Cada Um Na Sua - 1971

Os Diagonais - Os Diagonais - 1969


Pedido Feito pelo nosso amigo Bazaka, e atendido pelo MusicaDaMinhaGente

Os Diagonais, grupo vocal carioca que no final dos anos 60 acompanhava Tim Maia, tinha como líder e guitarrista o compositor Cassiano. No mesmo ano em que este foi contratado pela RCA para gravar seu primeiro LP solo, Os Diagonais gravaram dois albuns,fundamental na história da soul music brasileira.

Download: Os Diagonais - Os Diagonais - 1969

domingo, 30 de dezembro de 2007

Grandes, Velhos e Bons Camaradas !!!


Velhos Camaradas!!!

"Muitos anos atrás, numa conversa informal, Tim manifestou o desejo de gravarmos um disco juntos: Ele, Cassiano e Eu. Infelizmente esse projeto nunca saiu do papel.
Agora, 25 anos depois, fico feliz de poder, junto com Cassiano, realizar esse sonhado encontro musical e dedicar, com todo o mérito ao Papa da Soul Music no Brasil e um dos maiores cantores/ compositores de todos os tempos, nosso parceiro - Tim Maia."

Hyldon

Cassiano

Paraibano, mudou-se cedo com a família para o Rio de Janeiro, onde aprendeu música com o pai. Nos anos 60 integrou o conjunto Bossa Trio, que mais tarde virou Os Diagonais, chegando a gravar compactos e um LP. Suas composições foram gravadas por Tim Maia nos anos 70, quando suas maiores influências eram o soul norte-americano e o samba-canção brasileiro. Por essa época, Tim Maia estourou com "Primavera", maior sucesso de Cassiano como compositor. Gravou discos solo como intérprete, alcançando sucesso com "A Lua e Eu", e em 1991 participou da gravação do songbook de Noel Rosa, pela editora Lumiar, ao lado de outros músicos.

Hyldon

Um dos grandes representantes da soul music brasileira (ao lado de Tim Maia e Cassiano), o cantor, violonista e compositor baiano Hyldon tocou com os Diagonais (de Cassiano), Wilson Simonal, Tony Tornado e Tim Maia (de quem foi parceiro) e produziu discos de Jerry Adriani, Erasmo Carlos e Odair José. Teve seu primeiro e maior sucesso em 1975, com a balada "Na Rua, na Chuva, na Fazenda", título de seu primeiro disco, que ainda estourou "Na Sombra de uma Árvore" e "As Dores do Mundo". Gravou "Deus, a Natureza e o Amor" em 1976, sem conseguir repetir o êxito. Hyldon voltou à luz nos anos 90 através do interesse de bandas como o Kid Abelha, que regravou "Na Chuva" e do Jota Quest, que fez o mesmo com "As Dores do Mundo".

Tim Maia

Pai da soul music brasileira, Tim Maia começou na música tocando bateria, mas logo passou para o violão. Em 1957, fundou no bairro carioca da Tijuca o grupo de rock Os Sputniks, do qual participaram Roberto e Erasmo Carlos. Em 1959, foi para os Estados Unidos, onde estudou inglês e entrou em contato com a soul music, chegando a participar de um grupo vocal, o The Ideals. Em 1969, foi chamado para gravar em dueto com Elis Regina a sua composição “These Are The Songs” no disco da cantora. A projeção rendeu um convite para um LP, “Tim Maia” (1970), que obteve grande sucesso graças às músicas “Primavera” (de Cassiano) e “Azul da Cor do Mar” (de Tim). Nos anos seguintes, mais discos e mais sucessos, como “Não Quero Dinheiro (Só Quero Amar)”, “Réu Confesso”, “Gostava Tanto de Você” (Edson Trindade). Em 1975, convertido à seita Universo em Desencanto, gravou os dois volumes “Tim Maia Racional”, por sua própria gravadora, a Seroma. No ano seguinte, estava de volta à Polydor e ao repertório secular. Mais sucessos seguiram: “Sossego” (do LP “Tim Maia Disco Club”, de 1978), “Descobridor dos Sete Mares” (faixa-título do LP de 1983, que também trouxe “Me Dê Motivo”) e “Do Leme ao Pontal” (de “Tim Maia”, 1986). Descontente com as gravadoras, Tim retomou a idéia da editora Seroma e da gravadora Vitória Régia Discos, pela qual passou a fazer seus lançamentos. Regravado por artistas do pop (Paralamas do Sucesso, Marisa Monte), Tim retribuiu a homenagem gravando “Como Uma Onda”, de Lulu Santos e Nelson Motta, que foi grande sucesso nos anos 90, juntamente com seu álbum ao vivo, de 1992. De Jorge Ben Jor, ganharia o apelido de “síndico”, na música “W Brasil”. Ao longo da década, Tim gravaria discos de bossa nova (um deles com Os Cariocas) e de versões clássicos do pop e do soul (“What a Wonderful World”). Em 1998, no show no Teatro Municipal de Niterói, que seria gravado para um especial de TV, o cantor sentiu-se mal, vindo a falecer uma semana depois. No ano seguinte, seria homenageado por vários artistas da MPB num show tributo, que se transformou em disco, especial de TV e vídeo.

O nosso querido e bom amigo Carlos, pediu algum disco do Hyldon, mas infelizmente nao tenho nenhum,resolvi postar entao esses classicos por serem muito especiais na carreira dos três, sendo assim entao se alguem tiver disponivel o disco do Hyldon por favor ajudem este humilde blog.

Saravá

B'Side

Tim Maia, Cassiano, Hyldon - Velhos Camaradas


Esta coletânea, lançada originalmente em 1981, reúne os sucessos de Hyldon, Tim Maia e Cassiano, grandes nomes do soul brasileiro dos anos 70. Um disco clássico e obrigatório para os amantes do estilo.

Download: Tim Maia, Cassiano, Hyldon - Velhos Camaradas

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Alceu VAlença - Mágico - 1984


Pedido Feito pelo nosso amigo Carlos Alberto Pereira, e atendido pelo MusicaDaMinhaGente


Alceu Valença

Alceu Valença, pernambucano de São Bento do Una, 37 anos, é um dos mais interessantes exemplos da música brasileira do momento. De origens nordestinas - fiel as raízes, é um dos poucos (ao lado de Elba Ramalho, Moraes Moreira, Fagner, naturalmente) que sobreviveu a um intenso processo de comercialização. Ao contrário, a cada novo disco se mostra mais profundo - e a prova está em seu último elepê ("Mágico", Barclay), lançado há poucas semanas. Voltando ao cinema - como ator e compositor em "Pátria Amada", o novo filme de Tizuk Yamazaki (em 1972), foi lançado por Sergio Ricardo no papel central de "A Noite do Espantalho"), Alceu tem muitos projetos: uma transposição das idéias de "Mágico" a um programa de tv e uma longa excursão nacional.
Gravado na Holanda - pelas próprias identificações existentes entre um passado histórico com o período do domínio daquele país em Pernambuco - "Mágico" é, entretanto, talvez o mais brasileiro dos discos de Alceu. Abre, por exemplo, com "Cambalhotas", um tema contagiante em que mistura o samba a melodia da embolada; "Dia Branco", regravada após 10 anos (estava no lp "Molhado de Suor") inspirada na figura "non sense" de uma bailarina que passou por Olinda, "uma manifestação viva de Ana de Amsterdam"; "Casaca de Couro" é um mourão, forma musical muito familiar aos cantadores do nordeste, agora revisitada pela contemporaneidade de Alceu. Como observa Darci Marcello, "Rajada de Vento" (parceria com Zé da Flauta) é um exemplo de acrobacia sonora - na qual o maracatu é ouvido como um forró. O lado 2 abre uma bonita e sentimental toada ("Soadão"), prosseguindo com "uma maneira de abrasileirar o rock", ou seja "o rock de repente": "Que grilo dá". Babuska Valença, primo de Alceu, é autor de um caboclinho (outro gênero nordestino) - "A Menina dos Meus Olhos". Reflexos da temporada em Hilversum, na Holanda, 30 de julho a 25 de agosto, para a gravação do disco, é "Moinhos" - parceria com João Fernando: um painel sonoro de Olina-Holanda. Otogramas que passam toda a movimentação dos moinhos de Holanda e coqueiros de Olinda. Finalmente, um "Maracatu Colonial". Ouvindo-se este "Mágico" Alceu Valença, lembramo-nos do que ocorreu com o grande Guimarães Rosa: quando no Exterior, ele conscientizou-se para a brasilidade de sua especialíssima literatura. Alceu foi a Holanda para fazer o mais brasileiro de seus discos. Ao contrário de tantos farsantes que buscam os estúdios no estrangeiro para disfarçar a incompetência e falta de talento.

No LP "Mágico", gravado em Amsterdã, inspirado nas ancestrais marcas da cidade de Olinda que foi colonizada por holandeses. Valença se utiliza de recursos múltiplos da tecnologia, revisitando o baião, o maracatu e caboclinho. O baterista e percussionista do grupo, Jurim Moreira, evita computadorizar o zabumba, triângulo e agogô e Zé da Flauta utilizando os fraseados melódicos das bandas de pínfanos abundantes em sertão nordestino compõm a trama sonora.

Direção artística: Mazzola
Produção executiva: Paulo Rafael
Gerência de produção: Wellington Luiz
Assistência artística: Eva Strauss
Assitência de produção: Christina Ponce de Leon e Laura
Engenheiro de gravação e mixagem: Emile Elsen
Assistência de gravação e mixagem: Vavá Furquim
Gravado no período de 30 de julho a 25 de agosto no Wisseloord Studios, Hilversum / Holanda
Programação de sintetizadores: Márcio Miranda
Corte: Ivan Lisnik
Capa: Carlos Horcades, J. C. Mello e Alceu Valença
Assistente: Mônica Soffiatti
Foto da capa: Carlos Horcades
Fotos do encarte: Patrícia Mesquita, Wellington Luiz, Vavá Furquim, Firmino, Clávio Valença e Mazola
Arte final: Bruno Esperanza

Download: Alceu Valença - Mágico - 1984

sábado, 15 de dezembro de 2007

Maria Bethania - Passaro da Manhã - 1977


Pedido feito pelo nosso parceiro Frank Cesar Busatto e atendido pelo
Musica da Minha Gente!!!

Disco de 77 marcado por textos de Fernando Pessoa e Clarice Lispector, traz os sucessos "Tigresa", "Gente" e "Cabocla Jurema", recriada do folclore com a sensibilidade ímpar da cantora.

Maria Bethânia Vianna Telles Veloso nasceu geminiana no dia 18 de junho de 1946, em Santo Amaro da Purificação, cidade do Recôncavo Baiano. Filha de Seu Zeca Veloso, o "Onça", funcionário dos Correios e Telégrafos e de Dona Canô, a força transformadora da terra no pequeno corpo de mulher, nasceu no sobrado na Rua Direita, em cima do local onde seu pai trabalhava. Desde criança, convivendo com os irmãos Rodrigo, Roberto, Caetano, Clara, Mabel, Nicinha e Irene, já demonstrava o que seria a sua marca definitiva - a força dramática, as atitudes apaixonadas, a determinação, a energia telúrica. Queria ser atriz, subir ao palco para representar. Respirava, incentivada pelo fértil ambiente de casa, a mágica atmosfera da arte, a sensibilidade das pequenas grandes coisas da vida, a descoberta da leitura do mundo em suas cores, gestos, palavras e sons.

"Só canto o que quero, com quem quero, como quero e quando quero. Nunca entendi nenhum movimento, porque não tenho paciência, não posso jamais ser uma cantora de bossa nova. Uma cantora de protesto, uma cantora tropicalista. Como cada dia eu quero cantar uma coisa, prefiro não me ligar à nada e a ninguém, para poder cantar o que o meu coração mandar".

Maria Bethânia


Universal Music - a gravadora que detém a maior parte da obra fonográfica de Maria Bethânia - vai, enfim, recolocar em catálogo os 22 títulos da cantora pertencentes ao seu acervo. Todos já foram relançados em CD com as capas originais, na primeira metade dos anos 90, mas acabaram desaparecendo das lojas e a maioria nunca mais foi reeditada. Fãs da artista que perderam essas primeiras tiragens conhecem a dificuldade que é encontrar títulos como A Tua Presença... (1971), Rosa dos Ventos (1971), Drama (1972), Drama 3º Ato (1973), Pássaro Proibido (1976), Pássaro da Manhã (1977, capa acima, à esquerda), Talismã (1980), Alteza (1981), Ciclo (1983), A Beira e o Mar (1984) e Olho d'Água (1992).
Outros títulos até são encontráveis com alguma sorte - casos de Edu & Bethânia (1967, relançado recentemente em série dedicada ao acervo da gravadora Elenco), A Cena Muda (1974), Chico Buarque & Maria Bethânia (1975), Maria Bethânia & Caetano Veloso (1978), Álibi (1978, campeão da discografia da cantora, com alegado milhão de cópias vendidas), Mel (1979), Nossos Momentos (1982), Memória da Pele (1989), Maria Bethânia 25 Anos (1990), As Canções que Você Fez pra mim (1993) e Maria Bethânia ao Vivo (1994).
Mais ou menos raros, os álbuns de Bethânia na gravadora Universal são importantes porque sedimentaram o estilo da cantora - inclusive suas performances teatrais, eternizadas em sucessivos discos ao vivo quando ainda não era moda lançar registros de shows - e a tornaram uma grande vendedora de discos. Os anos 70 foram muito profícuos para Maria Bethânia. Enfim, as novas gerações poderão conhecer trabalhos tão fundamentais em sua trajetória.


Ficha Técnica:
Estúdio: Phonogram
Direção de Produção: Maria Bethânia, Perinho Albuquerque
Técnico de gravação: Ary Carvalhaes
Técnico de Mixagem: Ary Carvalhaes
Auxiliar de estúdio: Julinho
Montagem: Rafael Isaac
Foto: Marisa Alvares de Lima
Capa: Aldo Luiz. Maria Bethânia
Arte final: Arthur Fróes
Arte do CD: Vanessa Duran

Músicos que participaram desta gravação
Piano: Zé Maria (Terra Trio)
Baixo: Fernando
Bateria: Ricardo
Guitarra: Perinho Albuquerque
Sax tenor: Juarez Araújo
Arranjos de cordas: Perinho Albuquerque
Arranjos de base: Perinho Albuquerque e Fernando Costa

Download: Maria Bethania - Passaro da Manhã - 1977

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Alceu Valença - Molhado de Suor - 1974



Música regional agregada aos arranjos globalmente apreciados da psicodelia propícia aos ouvidos da época. Tal mescla denota a visão privilegiada de Alceu Valença acerca de seu trabalho e o conseqüente pagamento por sua perspicácia através do reconhecimento do público. O músico é respeitado nacionalmente e não é tido apenas como o artista pitoresco do norte ou querido apenas entre os conterrâneos – nos barzinhos de São Paulo, por exemplo, suas composições são recorrentes.
Os destaques neste álbum são os instrumentos utilizados, que representam os aspectos locais e globais do trabalho. De um lado, o desfile de diversos instrumentos de percussão brasileiros como ouvidos em discos de especialistas na área, como os de Papete; do outro, uma aproximação tímida com a música indiana e suas cítaras, como podemos encontrar aqui e ali acompanhando George Harrison; ou ainda, da viola portuguesa de Carlos Paredes também lembrada mesmo que incidental e involuntariamente na faixa ¨Borboleta¨.

Um disco que deveria ser mais conhecido entre os ouvintes brasileiros.

Produtor:Eustáquio Sena

Observação:

CD da série "Som Livre Masters", produzida por Charles Gavin. A ficha técnica do disco não traz os créditos para todos os músicos que dele participam e mesmo aqueles que têm créditos não estão especificados por faixa e foram identificados pela autora desta Discografia. No caso em que há mais de um músico tocando o mesmo instrumento, fica impossóvel distinguir qual deles está tocando em cada faixa.

Download: Alceu Valença - Molhado de Suor - 1974

Caetano Veloso - Cinema Transcedental - 1979


Ouve um grande Bafafá sobre os cem melhores discos do Brasil, e como nós do musica da minha gente fazendo pesquisas sobre tal assunto resolvi agraciar vocês com estes discos tambem, mas com uma diferença, todos os links estao funcionando, e outra coisa, postarei somente os discos que realmente fizeram diferença pra musica brasileira, entao,
deleitem-se!

66° Lugar -
Caetano Veloso - Cinema Transcedental - 1979

Em franca expansão de popularidade, Caetano começa a trilhar o caminho que o identificaria com algo como o orgulho nacional.
Após o lançamento de Maria Bethânia e Caetano Veloso - ao vivo, que inicialmente seria concebido apenas na cidade natal para levantar fundos para a catedral local, mas acabou sendo levado a várias cidades brasileiras,Caetano Veloso no ano seguinte, lançou o elogiado Cinema Transcendental, cujo título era extraído da canção Trilhos urbanos, no repertório.
Atingindo a vendagem de cerca de cem mil cópias, trouxe canções antológicas da autoria, como Menino do rio (sucesso na voz de Baby Consuelo, atual Baby do Brasil), Lua de São Jorge, Beleza pura (que se tornou o grande hit do LP), e Cajuína, e uma exaltação à religiosidade com Oração ao tempo. Em julho de 1990, participou do Festival Jazz de Montreux, na França.
De quebra, "Cinema Transcendental" ainda tem jóias como "Lua de São Jorge".
Um excelente trabalho deste genio da musica brasileira que todos deveriam ser obrigados a ouvir, com tematica atual e ritmos fortes que somente o grande mestre Caetano sabe fazer.

Download: Caetano Veloso - Cinema Transcedental - 1979

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Dois na Bossa Vol 1 - Elis Regina e Jair Rodrigues - 1965


A parceria de Elis Regina e Jair Rodrigues marcou os anos 60, nos Festivais e programa de TV em que se apresentaram juntos. "Dois na Bossa", lançado em 3 volumes, traz os melhores momentos da parceria dos dois intérpretes.

"Eram nove horas da noite do dia 10 de abril de 1965. A plateia quase toda se transportara para o palco do Teatro Paramount. Os gritos de "Volta!", as lagrimas de uma menina de quase 20 anos, o espanto de um cantor de sucesso, tudo isso era uma afirmativa. Terminava com sucesso sem precedentes o "show" que jamais será esquecido. E os que tiveram o prazer de vê-lo, poderão confrmar. Elis REgina e Jair rodrigues acabavam naquela noite de realizar, com maior sucesso de publico (2,000 pessoas pagantes), de critica e de perfeição em todos os sentidos (tecnico, inclusive) que São Paulo ja assitiu e o Brasil vai ouvir. Nem mesmo a experiencia de mais de 13 espetaculos dessa natureza nos fez prever tal coisa. No final do espetaculo, noso escritorio,no proprio teatro, recebia o publico que pedia mais e queria reservar ingressos mesmo sem antes saber se haveria outro "show", tal a excitação provocada por aquela noite. Elis Regina e Jair Rodrigues, deram uma prova definitiva de que a musica brasileira moderna já é parte integrante do povo. E por tudo isso eu lhes digo: Muito obrigado. Voces nao existem! A historia de nossa musica vai falar de voces.
Walter Silva

OBS: No projeto original do show, Elis dividiria o palco com Baden Powell.

Gravado ao vivo no Teatro Paramount, em São Paulo, em 8, 9 e 12 de abril de 1965.
Produtor - Walter Silva/Mario Duarte

Download: Dois na Bossa Vol 1 - Elis Regina e Jair Rodrigues - 1965

Dois na Bossa Vol 2 - Elis Regina e Jair Rodrigues - 1966



Gravado ao vivo no teatro Paramount (Record) São Paulo
Produtor - Mario Duarte/Adylson Godoy

Jair Rodrigues de Oliveira, ou simplesmente Jair Rodrigues, começou a carreira musical como calouro em rádios do interior paulista. No início da década de 60 foi tentar o sucesso na cidade de São Paulo, e obteve-o participando de programas de calouros na televisão. Com Elis Regina causou burburinho no programa O Fino da Bossa, programa da TV Record, em 1965.
Em 1966, Jair participou do festival daquele ano com a música Disparada, de Geraldo Vandré e Théo de Barros, desta vez em conjunto com o Quarteto Novo. O músico surpreendeu o público com uma excelente interpretação da canção.
Ao longo da carreira realizou turnês pela Europa, Estados Unidos e Japão. Em 1971, gravou o samba-enredo Festa para um Rei Negro, da Acadêmicos do Salgueiro, do Rio de Janeiro.


Download: Dois na Bossa Vol 2 - Elis Regina e Jair Rodrigues - 1966

Dois na Bossa Vol 3 - Elis Regina e Jair Rodrigues - 1967


" Há muito que esta gravadora devia um disco ao seu publico. Um disco que desse prosseguimento a serie iniciada por Elis Regina e Jair Rodrigues sob o titulo de " Dois na Bossa ".
No Longo intervalo que houve, ambos os artistas estiveram presentes isoladamente noutros discos, convocadors que foram para uma infinidade de compromissos artisticos. Mas agora se juntaram outra vez, pois novamente estrelam os programas melhores da TV Record, de São Paulo. E foi ali mesmo, no grande teatro dessa emissora, que este disco foi realizado, guardando ainda o calor dos aplausos dos presentes.
Aqui está, pois o micro que a Philips devia: " Dois na Bossa - N°3 ", com Elis e Jair, que estão realmente magnificos! "

Gravado no Teatro Paramount (Record) de São Paulo
Tecnico de Gravação - Homem de Mello
Direção da Gravação - Armando Pittigliani

Download: Dois na Bossa Vol 3 - Elis Regina e Jair Rodrigues - 1967

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

A Memória da Censura Musical no Brasil


RECOMENDADISSIMO, POR FAVOR, ACESSEM!!!!!

A Memória da Censura Musical no Brasil

A época da Ditadura Militar no Brasil tem, para a memória nacional, como principais características a repressão e a efervescência que marcou o meio artístico. Fatores, inclusive, que geram a velha discussão de "quem influenciou quem" na relação entre censura e criatividade cultural.
Com base na riqueza desse período fundamental para o surgimento de fatores determinantes do pensamento cultural brasileiro, o censuramusical.com expõe o rico acervo musical de cantores e compositores que tiveram canções barradas pela caneta da censura, bem como explica os procedimentos do trabalho da Divisão de Censura de Diversões Públicas (DCDP).

O principal destaque do site é uma série de documentos oficiais resgatados no Arquivo Nacional de Brasília, do Rio de Janeiro e no Arquivo Público do Estado de São Paulo. Nesta primeira edição, é possível conferir os processos que resultaram na proibição de canções como "Mulheres de Atenas", "Minha História" e "Tanto Mar", de Chico Buarque; "Pare de Tomar a Pílula" e "O Motel", de Odair José; "Óculos Escuros", de Raul Seixas; "Papai me Empresta o Carro", da despojada rebelde Rita Lee; "Caso Comum de Trânsito", de Belchior; a emocionada "Amigo Chico", de Luiz Ayrão; entre outros.
Na seção Entrevistas, o site traz fatos e curiosidades revelados em entrevistas com pesquisadores do período e personagens que vivenciaram a época. Para esta primeira edição, o Conselho Editorial do site elegeu um eclético time de entrevistados para tentar elucidar o complexo período histórico em análise. Entre eles, estão a ex-técnica de censura Odette Lanziotti; o polêmico Odair José; Ravel, da dupla Dom e Ravel, que ficou marcada como defensora dos militares; a historiadora Maika Lóis; e o programador da Rádio Nacional Mascarenhas de Morais. A intenção, que fica explícita na escolha dessas fontes, é oferecer múltiplas visões – e lados – desse fragmento de nossa história.
Recomendamos navegar também pelas seções História, Resenhas, Legislação e Links, que permitem um maior aprofundamento sobre as abordagens. Como o tema é inesgotável, o site terá atualização periódica, sempre com novos documentos e entrevistas.
Conheça o censuramusical.com e descubra um pouco mais sobre a história recente do Brasil. Sinta-se à vontade para interagir conosco e não se preocupe: aqui não há espaço para a censura de opiniões e ideologias – elas serão muito bem vindas.

Equipe Censura Musical